quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

ESPLENDOR DO QUOTIDIANO







Alcides Baião (4)
Veio da terra que lhe dá o nome, no Nordeste do Brasil. Conquistou o 1º lugar, num concurso promovido pela Secretaria de Educação e Cultura da Baía e expôs no 2º Salão Baiano de Arte. Estudou na ARCO. Vive para a arte, seja ela desenho, pintura, escultura, cerâmica e música. Está representado em galerias e colecções particulares em Portugal, Brasil, Canadá, Suíça e EUA.
“Nascido há 44 anos do outro lado do Atlântico, este artista plástico confessa nunca ter vivido a ambição de posse tão comum entre a maioria dos mortais. Diríamos que se trata de uma disposição imbuída de uma elevada dose de espiritualidade, dir-se-á. Os mais cínicos poderão até sorrir de soslaio, mas ele é assim mesmo. «Nós não temos nada, as coisas não nos pertencem verdadeiramente», considera o nosso anfitrião, expressando uma espécie de programas de intenções. «Estamos apenas de passagem.» É essa, garante, a sua atitude perante a vida.” (Samuel Alemão).
“Nestes quadros sinto-me mais perto de amar e compreender o próximo”.
(Gualter Silva).

Alguém, ao olhar os seus quadros disse: “A outra face do rosto, que mostra que somos hoje um pouco do amanhã. E tudo o que fomos ontem.”



Alfredo Favaloro (3)
Em Milão, na sua terra natal fez o Castelo Sforzesco na Academia de Belas Artes.
Com 17 anos ganhou o 1º prémio de pintura extemporânea em Lago D’Horta e o 2º prémio em Milão.
1986 exposição individual em Oak Creek, Califórnia, 1997 exposição colectiva em Oslo. 2002 exposição colectiva na D’Arte Galeria, Cascais. 2004 Exposição colectiva na BelourArte Gallery, Sintra.
Viveu nos EUA, Inglaterra, Espanha e actualmente em Portugal.
Alfredo adianta que, ao confrontar-se com a enormidade e intensidade social da realidade em que vive, se sente um pouco aquém no seu papel interveniente.
Em vez de se aceitar “adormecido” e com um grau de participação menor, aposta sempre na sua plena capacidade de renovar as suas razões a um sujeito pictórico. Ao sentir-se ferido ou desassociado por um paradoxal excesso de consciência e sensibilidade…ele continua…com alento e força na luta do que para ele vale a pena.


Ana Segall (2)
De Lajinha, em Minas Gerais no Brasil, ao Cabo da Roca onde vive e trabalha actualmente, separa-a pouco mais do que um oceano onde se lembra do seu pai pescar. Viver ali, fá-la sentir mais perto da sua terra.
As telas de Ana Segall estão habitadas por ambientes e paisagens doces, por curvas sem fim nas suas ninfas ondeadas de peixes. O sabor tropical das suas imagens está nas cores e elementos naturais que nelas se embalam.
Começou a expor em 1977 em Espírito Santo, no Brasil, realizou inúmeras exposições individuais e participou em colectivas em Portugal e no Brasil, a última das quais e individual - “Totalmente Errática”na Casa Roque Gameiro, Amadora, Lisboa.


Annalice Clavarino Lobish (1)
Nasceu em Turim onde se licenciou em Literatura e Arte na Universidade.
O seu gosto pela pintura vem desde pequena , enquanto observava o pai no seu ateliê, a fazer projectos de arquitectura, a pintar ou a utilizar o cinzel. Foi também o pai que, com muito rigor, a ensinou a desenhar a preto e branco.
A viver em Portugal há 11 anos, frequentou a Escola de Pintura Marie Delavault onde começou a utilizar a cor.
Com um percurso orientado pela música, afirma ser hoje a pintura a sua actividade preferida, sem a qual já não consegue viver.
Pintar a ouvir música clássica é uma maneira que encara como inspiradora para a sua espátula.
Gosta de dizer que “pinta porque ainda não sabe pintar”.




Inaugura a 5 de Março de 2009 às 18Horas e fica patente até 16 de Abril Galeria Ceutarte Na Avenida de Ceuta - Lote 7 loja 1, 1300-125 Lisboa Aberto de terça a sábado das 14H30 às 18H00 Contactos:ceutarte@gmail.com 917245146 VEJA COMO CHEGAR EM http://ceutarte.blogspot.com